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Torre de Babel e Bezerro de Ouro, na Bíblia e hoje

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21 Abril 2021

 

"Ao longo da história e atualmente, os grandes projetos são torres de Babel (...). Entre estes, se destaca o 3º rodoanel de Belo Horizonte e região Metropolitana que é obra faraônica, autoritária, eleitoreira, ecocida, hidrocida, cavalo de troia", escreve Gilvander Moreira, Frei e padre da Ordem dos carmelitas.

Frei Gilvander é doutor em Educação pela FAE/UFMG, licenciado e bacharel em Filosofia pela UFPR, bacharel em Teologia pelo ITESP/SP, mestre em Exegese Bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico, em Roma, Itália, assessor da CPT, CEBI, SAB, Ocupações Urbanas e Movimentos Populares e professor de “Movimentos Sociais Populares e Direitos Humanos” no IDH, em Belo Horizonte, MG.

 

Eis o artigo.

 

Na Bíblia encontramos narrativas de grandes projetos opressores, tais como a construção da Torre de Babel (Gen 11,1-9) e a construção de um bezerro de ouro (Ex 32,1-35). Olhemos um pouco para esses projetos na Bíblia na esperança de que possam inspirar posturas e compromissos na militância pela construção de uma sociedade justa e solidária diante dos grandes projetos de morte de hoje.

1 - Em uma cidade grande, uma Torre de Babel (Gênesis 11,1-9)

É óbvio que não podemos encarar a narrativa bíblica de Gen 11,1-9 como se fosse um relato histórico, uma crônica jornalística de algo acontecido tal e qual está escrito. Esta é uma narrativa bíblica e, como tal, reflete a experiência de um povo escravizado, mas portador de uma fé libertadora. Prestemos atenção em alguns detalhes desta narrativa que nos diz: “o mundo inteiro falava a mesma língua, com o mesmo vocabulário” (Gen 11,1). Era uma espécie de ‘pensamento único’. Claro que isso nunca aconteceu em nenhum país do mundo e nem acontecerá. Sempre há uma enorme diversidade de línguas, culturas e formas de viver a vida. Não é preciso nem sair do Brasil para experimentar o esplendor das línguas e culturas regionais. Basta ir a regiões diferentes dentro do mesmo estado.

Mais à frente, diz a narrativa que construíram uma grande cidade e nesta almejavam edificar uma torre que pudesse acessar aos céus, uma espécie de templo que viabilizasse contato direto com o ser supremo. Queriam ser autossuficientes, independentes e queriam dominar. Mas o autor – ou autores e autoras - do livro de Gênesis faz – ou fazem - questão de dizer que Javé, o Deus solidário e libertador, não ficou inerte e nem assistindo de camarote o que acontecia. Ele desceu e descobriu o tendão de Aquiles deles: “Eram um só povo e falavam a mesma língua” (Gen 11,6). Ao detectar a presença deste pensamento único, da mesma ideologia, foi fácil inocular sementes de resistência, que naquele contexto se apresentaram como a diversificação das línguas que os levou a formar outros povos. Assim, a aquisição de novas línguas, culturas e diferentes formas de viver, conviver e lutar pelo bem comum bloqueou aquele megaprojeto de dominação que visava à onipotência e à autossuficiência de uma minoria enriquecida à custa da maioria escravizada.

Se olharmos bem à nossa volta, há muitas outras línguas e culturas sendo gestadas. Basta não alimentarmos o pensamento único na era do capitalismo neoliberal. Ao longo da história e atualmente, os grandes projetos são torres de Babel, mas terão pernas curtas, não irão adiante, porque estão recheados de mentiras e de contradições e também porque a luz e a força divina brilham no povo que está nas lutas coletivas jogando areia na engrenagem desses megaprojetos de morte. Entre estes, se destaca o 3º rodoanel de Belo Horizonte e região Metropolitana que é obra faraônica, autoritária, eleitoreira, ecocida, hidrocida, cavalo de tróia, que, se construído, será Rodominério, RodoDesastre, RodoConurbação, RodoEspeculação etc. Por isso, este megaprojeto do rodoanel/rodominério exige rechaço implacável e não pode nem ser iniciado.

 

50 coisas que não te contaram sobre o Rodominério (Ilustração: Enviada pelo autor)

 

2 - Um Bezerro de Ouro como deus (Êxodo 32,1-6)

Após escapulir das garras do imperialismo egípcio, caminhando no deserto, sentindo a falta do líder Moisés, o povo, que já tinha amargado uns 500 anos debaixo do megaprojeto escravocrata dos faraós, escorregou e caiu feio na tentativa de manipular Javé, Deus solidário e libertador dos explorados. Pressionaram outra liderança já cooptada, Aarão: “Faça para nós um deus que caminhe à nossa frente” (Ex 32,1). As primeiras comunidades cristãs, sentindo as agruras dos templos de Jerusalém e de outros templos do império romano, e também sob o tormento da sinagoga enrijecida, ao fazer retrospectiva histórica, recordam que o povo “voltou” ao Egito ao dizer a Aarão: “Faça para nós deuses que nos guiem, porque não sabemos o que aconteceu com esse Moisés que nos tirou do Egito” (At 7,40). Projeto estúpido, pois como pode a criatura criar o criador? Queriam reduzir Javé a um ídolo, deus manipulável. Mas com o que seria feito o ídolo? “Tirem os brincos de ouro de suas mulheres, filhos e filhas, e tragam aqui” (Ex 32,2), bradou Aarão, em uma postura populista. Triste. Com o luxo da minoria dominante fizeram a estátua de um bezerro de ouro. Pior: saudaram o ídolo construído, mentindo: “Israel, este é o seu deus, que tirou você do Egito” (Ex 32,4). Desencadeou-se uma cascata de idolatria. Construíram altar diante do bezerro de ouro (Ex 32,5). Pararam de marchar no deserto rumo à terra prometida. Ofereceram holocaustos e sacrifícios. Ao invés de levantar para caminhar e lutar pelos seus direitos, o povo sentou-se, não para assembleiar-se, nem para uma celebração libertadora; levantou-se, não para marchar, mas para se divertir, “para comer e beber”, o que apregoa os sistemas de morte. Era a recaída no sistema do imperialismo egípcio. Era a reintrojeção e assimilação dos ídolos que tanto os oprimiam. O livro de Atos dos Apóstolos, na Bíblia, diz: “voltaram ao Egito” (At 7,39), ao fazer o bezerro de ouro e cultuá-lo em uma megaidolatria.

Há muitas narrativas bíblicas que versam sobre a rebeldia do povo durante a caminhada de libertação no deserto rumo à terra prometida. Inúmeras vezes o povo recai e resolve voltar ao modus vivendi do Egito opressor. Moisés intercede a Javé pedindo que perdoe o povo. Deus perdoa inúmeras vezes, mas a idolatria do bezerro de ouro é um divisor de águas na postura de Javé. Se antes da confecção do ídolo bezerro de ouro Javé sempre perdoava, agora, após o bezerro de ouro, Javé não perdoará mais, porque o povo se tornou cabeça dura. Inicia-se a profecia de julgamento, da ira de Javé. Logo, buscar manipular o Deus da vida, mistério de infinito amor, é algo inadmissível. É fechamento no egocentrismo. É o que fazem os que usam e abusam do nome de Deus para criar uma fachada de honestidade, mas com objetivos escusos de empurrar goela abaixo políticas genocidas que causam morte e retrocesso em todas as áreas, como as que reinam no Brasil atualmente.

No discurso mais radical e revolucionário de Atos dos Apóstolos, o diácono Estevão, na iminência de ser linchado, discursa se defendendo: “... Naqueles dias, construíram um bezerro, ofereceram um sacrifício ao ídolo e celebraram a obra de suas próprias mãos” (At 7,41). Estevão cita a idolatria no deserto para afirmar que desde a origem o povo de Deus tem sido rebelde e propenso a voltar-se para ídolos.

Parte do povo da Bíblia não somente adorou um bezerro de ouro, mas também “hostes do céu” (cf. 1 Rs 22,19; Jr 7,18; 19,13; Nee 9,6 (LXX)), o que denota estrelas e outros corpos celestiais e alguns espíritos ou anjos que governam os seus movimentos (At 7,42). Sem lideranças autênticas a marcha libertária não prossegue. Moisés, possuído por uma ira santa, queima o bezerro de ouro e o transforma em pó. Com idolatria não se brinca. Militante que é apaixonado pela causa dos oprimidos e com eles comunga as lutas libertárias deve ter a grandeza de gritar quando a luta se desencaminha. “Quem estiver do lado de Javé, venha até mim” (Ex 32,26), bradou Moisés. Enfim, megaprojetos beneficiam o grande capital. O que beneficia o povo é pequenos projetos multiplicados aos milhares. 

 

Obs.: Os vídeos nos links, abaixo, ilustram o assunto tratado acima, especificamente sobre um megaprojeto: o de se construir mais um Rodoanel em Belo Horizonte e Região Metropolitana.

1 – Frei Gilvander aponta brutal devastação socioambiental que Rodoanel causará em BH e RMBH - Vídeo 5

 

 

2 - "O Rodoanel/RODOMINÉRIO causará brutal devastação em Belo Horizonte e RMBH" (Alenice Baeta). Vídeo 2

 

3 - "Rodoanel será Rodominério para Vale S/A ampliar mineração." (Henrique Lazarotti - Vídeo 1 - 15/4/21

 

4 - Rodoanel - Rodominério - e seus impactos ao Meio Ambiente na Região Metropolitana de Belo Horizonte, MG.

 

5 - Live – RODOANEL, RODOMINÉRIO! Escassez hídrica e os Impactos do Rodoanel em BH e RMBH.

 

6 - LIVE 33 - IMPACTO DO RODOANEL EM BETIM E REGIÃO METROPOLITANA

 

7 – Audiência Pública na Comissão Externa da Câmara Federal que acompanha o Acordo da Vale S/A com o Governo de MG, audiência CONTRA o Rodoanel/Rodominério em Belo Horizonte e Região Metropolitana – 15/4/2021.

 

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